Gregos: Cosmos = GPS da vida boa.
Para os gregos o valor de beleza de qualquer coisa reside na comparação com a ordem cósmica. Em outras palavras, o belo é aquilo que pode representar o cosmos. Tudo que não combina com o cosmos é feio.
A arte para os gregos é um tipo de imitação do cosmos, é a representação do cosmos em miniatura.
É claro que se a beleza está na comparação com uma referência cósmica, pouco importa o autor.
A desimportância da autoria tem a ver com o tipo de paradigma de beleza.
Na modernidade o homem entende que a referencia da beleza é a sensibilidade de quem faz e de quem recebe, do artista e de seu apreciador, nesse momento a teoria da beleza recebe o nome de estética, que vem de sensibilidade. Ai, então, importa saber quem fez, o critério passa a ser antropocêntrico.
Mito e poesia: Poesia terá sempre pluralidade de sentidos, mas permanecerá a mesma. Com o mito isso não acontece, quem conta o mito participa da obra.
Mito que é mito é contado no boca boca, assim como a piada.
A ética explica a impossibilidade de certezas sobre o jeito certo de agir.
Edgar Morin: Os valores são complexos. Todo valor tem o seu contrário como valor também. Se confiança tem valor desconfiança também terá.
Professor para corrigir prova compara com o gabarito da prova. Na vida não temos gabarito. O que que vale mais, confiar ou desconfiar? Não sei... Por isso precisamos de Deus, pra perguntar pra quem está acima de nós.
O cosmos desempenhou durante muito tempo o papel de simplificador da simplicidade, de GPS da vida boa.
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